Por que cada vez mais investidores estrangeiros escolhem o solo de Mendoza?


Por que cada vez mais investidores estrangeiros escolhem o solo de Mendoza?


Por que cada vez mais investidores estrangeiros escolhem o solo de Mendoza?

Mendoza é escolhida há décadas por estrangeiros como destino para investimentos em vinícolas. Grandes vinhos produzidos na região pertencem a proprietários alemães, franceses e norte-americanos, entre outros.
 

Por que escolhem Mendoza e o que seu clima oferece?

Ao pé da majestosa Cordilheira dos Andes, Mendoza se consolidou como uma das regiões vitivinícolas mais destacadas do mundo.

Sua combinação única de clima seco, grande amplitude térmica, solos ideais e mais de 300 dias de sol por ano cria condições excepcionais para o cultivo da videira. Esta terra privilegiada não só produz vinhos de alta qualidade, como o reconhecido Malbec, mas também oferece oportunidades de investimento muito atraentes para estrangeiros.

De onde são seus principais investidores e por que é um ponto-chave para investir?

Muitos investidores internacionais, especialmente dos Estados Unidos, Europa e Brasil, escolhem Mendoza não apenas pela rentabilidade do negócio vitivinícola, mas também pelo estilo de vida que oferece.

Sua natureza, tranquilidade, boa gastronomia e uma infraestrutura turística crescente agregam valor competitivo à terra, que, em comparação com outras regiões vitivinícolas do mundo (como Napa Valley ou Toscana), acaba se tornando mais acessível.

Além disso, o prestígio internacional dos vinhos mendocinos impulsiona a exportação e gera alianças comerciais de longo prazo. Isso torna Mendoza uma grande oportunidade estratégica para quem busca investir seu patrimônio em um produto com história, qualidade e projeção global.

Características-chave do seu solo

Mendoza se consolidou como uma das regiões vitivinícolas mais importantes do mundo, e o segredo do seu sucesso está em seu solo.

A combinação única de solos, clima e tradição. O solo mendocino, em particular, desempenha um papel fundamental na qualidade e no caráter de seus vinhos, sendo um dos principais fatores que atraem investimentos nacionais e internacionais ao setor de vinícolas.

Os solos são predominantemente aluvionais, formados por sedimentos arrastados pelos rios desde a cordilheira dos Andes. Esses solos apresentam uma textura franco-arenosa. A presença de solos rasos e pedregosos obriga as raízes da videira a buscar água e nutrientes em profundidade, o que limita o vigor da planta e favorece a concentração de compostos fenólicos nas uvas, essenciais para a qualidade do vinho.

Além disso, esses solos diferenciam-se em pH, conteúdo de matéria orgânica e nitrogênio, influenciando a expressão vegetativa e reprodutiva das videiras. Por exemplo, estudos demonstraram que vinhedos em solos mais superficiais produzem vinhos com maior capacidade antioxidante e perfis sensoriais únicos, enquanto solos mais profundos tendem a favorecer a produtividade e a maturação mais tardia das uvas.

Clima e manejo da água

O clima de Mendoza é semiárido, com pouquíssimas chuvas e alta exposição solar. Essa condição reduz o risco de doenças fúngicas e permite um controle preciso da irrigação, já que a água provém majoritariamente do degelo andino e é distribuída por sistemas de irrigação tecnificados.

 Os viticultores podem assim gerir o estresse hídrico das plantas, favorecendo a concentração de açúcares e compostos aromáticos nas uvas. Além disso, a diversidade de microclimas permite adaptar as variedades de uva às condições ótimas de cada zona, gerando uma ampla paleta de estilos e perfis de vinho.

Crescimento do setor e atratividade para o investimento

O setor de vinícolas em Mendoza experimentou um crescimento sustentado, impulsionado não apenas pela qualidade de seus vinhos, mas também pelo auge do enoturismo. Entre 2018 e 2024, a quantidade de vinícolas abertas ao turismo cresceu 57,5%, alcançando 230 estabelecimentos, e o fluxo de turistas aumentou 37%, gerando uma receita de 56 milhões de dólares no último ano.

Isso significa que o solo mendocino, com sua diversidade e capacidade de influenciar a qualidade e o caráter dos vinhos, aliado a um clima ideal e uma infraestrutura desenvolvida, tornou Mendoza um destino privilegiado para o cultivo da videira e o investimento em vinícolas.

A combinação de climas, inovação e oportunidades de negócio garante que o setor vitivinícola mendocino continue crescendo e atraindo cada vez mais investidores, tanto locais quanto internacionais.

Custo de investimento para uma mini vinícola em Mendoza

O custo de investimento para uma mini vinícola ou vinícola boutique em Mendoza varia de acordo com o tamanho, a localização e o nível de equipamento.

 Segundo estimativas recentes, a faixa de investimento inicial para um projeto pequeno varia entre 1,8 e 13,5 milhões de dólares, incluindo aquisição de terras, plantio de vinhedos, construção da vinícola, equipamentos, licenças, pessoal e marketing.

Para uma mini vinícola, o custo pode ser menor se a escala for ajustada, mas dificilmente ficará abaixo de um milhão de dólares para um projeto que inclua vinhedo próprio e elaboração de vinhos de qualidade.

Aquisição de terras: entre 500.000 e 5.000.000 USD, dependendo da localização e da quantidade de hectares.

Plantio de vinhedos: entre 20.000 e 50.000 USD por acre (1 acre ≈ 0,4 hectares).

Construção e equipamentos da vinícola: entre 1.000.000 e 5.000.000 USD.

Licenças, permissões e marketing: a partir de 55.000 USD.

 

Com quantos hectares deve-se começar?

As vinícolas boutique geralmente operam com áreas pequenas. Em Mendoza, considera-se boutique uma vinícola com menos de 85 hectares de vinhedo, embora muitas comecem com parcelas muito menores, de 5 a 10 hectares.

 Para um empreendimento inicial, uma área de 5 a 10 hectares é suficiente para produzir um volume limitado, porém de alta qualidade, permitindo controlar o processo e diferenciar o produto no mercado.

Processo do vinho: da uva ao mercado

O processo de elaboração e comercialização do vinho em uma mini vinícola segue estas etapas principais:

1. Colheita e recepção: a uva é colhida manualmente ou com máquinas, selecionada e transportada para a vinícola.

 

2. Desengaço e moagem: separam-se os grãos do engaço (parte lenhosa do cacho) e eles são moídos para liberar o mosto.

3. Fermentação e maceração: o mosto é colocado em tanques de aço inoxidável, concreto ou plástico. Para vinhos tintos, a fermentação é realizada com as cascas e sementes para extrair cor e taninos. Nos vinhos brancos, fermenta-se apenas o mosto.

 

4. Trasfega e prensagem: separa-se o vinho do bagaço (resíduos sólidos). O bagaço é prensado para extrair o vinho de prensa.

 

5. Clarificação, estabilização e filtração: o vinho jovem é clarificado, estabilizado e filtrado para eliminar impurezas antes de seu armazenamento ou engarrafamento.

 

6. Envelhecimento: alguns vinhos passam por barricas de carvalho para seu envelhecimento e afinamento. Outros são engarrafados diretamente.

 

7. Engarrafamento e rotulagem: o vinho é engarrafado, rotulado e armazenado para sua posterior venda.

 

8. Comercialização: a venda pode ser direta na vinícola, em lojas especializadas, restaurantes ou por meio de exportação. As vinícolas boutique costumam focar em mercados de alta gama e exportações seletivas.

 

Lucros futuros

Os lucros dependem do posicionamento, da qualidade e da estratégia comercial. As vinícolas boutique costumam vender a preços mais altos devido ao caráter artesanal e à produção limitada, mas os primeiros anos geralmente são de recuperação do investimento, pois a videira demora pelo menos 3 anos para produzir uvas de qualidade e o vinho requer tempo de elaboração e envelhecimento.

 Uma vez estabilizada a produção, a rentabilidade pode ser significativa se o vinho conseguir se posicionar em mercados premium, com margens superiores às das vinícolas industriais.

Celebridades que usam a viticultura como investimento

Mendoza se tornou o destino escolhido por inúmeras celebridades nacionais e internacionais para se aventurar no mundo do vinho.

Entre os argentinos destacam-se Lionel Messi, que lançou sua linha “Leo” junto à vinícola Bianchi, Marcelo Tinelli, com seu projeto Lorenzo de Agrelo, Gustavo Santaolalla, proprietário da vinícola Cielo y Tierra em Lunlunta, e Fabricio Oberto, que produz vinhos em Luján de Cuyo.

A nível internacional, o cardiologista Madaiah Revanna fundou a Corazón del Sol, e personalidades como Ricardo Arjona investiram em vinhedos mendocinos.

 Também artistas internacionais que visitaram vinícolas mendocinas incluem o músico de blues americano Lorenzo Thompson, que participou de eventos como o Wine Rock em Luján de Cuyo, onde música e vinho se fundem em experiências únicas.

 

Principais imobiliárias e empresas de consultoria para vinícolas em Mendoza

Se você é estrangeiro e está interessado em investir em vinho, terras ou vinícolas em Mendoza, é fundamental contar com consultoria especializada que conheça tanto o mercado local quanto os requisitos legais e fiscais para estrangeiros.

Mendoza é uma das regiões vitivinícolas mais importantes da Argentina e existem imobiliárias e empresas que oferecem serviços integrados para investidores internacionais.

Aqui apresento algumas das melhores opções que podem acompanhá-lo em todo o processo, desde a busca até a compra e a gestão legal do seu investimento:

MGNI (M. Götz Negócios Imobiliários)

A MGNI se destaca por seu enfoque integral e experiência em assessorar estrangeiros na compra de propriedades na Argentina, incluindo vinhedos e terrenos rurais.

 Sua equipe não apenas facilita a busca por propriedades, mas também coordena advogados, tabeliães, contadores e engenheiros estruturais, cobrindo todos os aspectos legais e técnicos.

 A firma possui uma longa trajetória e relações com profissionais registrados em Mendoza, o que garante um acompanhamento personalizado e seguro para investimentos em vinícolas ou terras vitivinícolas. É uma opção ideal se você busca um serviço chave na mão e uma rede de contatos confiável.

Bridge Imobiliária

A Bridge Imobiliária oferece atendimento especializado a investidores estrangeiros e conta com uma equipe de profissionais que orientam você em cada etapa do processo de compra em Mendoza.

    São reconhecidos por seu conhecimento do mercado local e sua capacidade de assessorar sobre oportunidades de investimento em propriedades rurais e urbanas, incluindo vinhedos e vinícolas.

 Além disso, fornecem informações claras sobre as regulamentações e a documentação necessária para estrangeiros, o que facilita uma experiência de compra transparente e eficiente.

Wines Real Estate

A Wines Real Estate é focada especificamente em investimentos vitivinícolas e projetos imobiliários relacionados ao mundo do vinho em Mendoza.

 Sua proposta é ideal para quem busca investir em vinícolas, vinhedos ou empreendimentos turísticos relacionados ao vinho.

 Oferecem serviços em inglês e espanhol, e estão acostumados a trabalhar com investidores internacionais, o que agiliza a comunicação e os trâmites. Sua especialização no setor vitivinícola a diferencia de outras imobiliárias generalistas.

Imobiliária Pérez Elustondo

A Imobiliária Pérez Elustondo tem excelente reputação em Mendoza e experiência em operações com investidores estrangeiros. Destacam-se por seu enfoque personalizado, atenção aos detalhes e acompanhamento em todo o processo de compra, desde a busca até a escritura.

Iniciar uma mini vinícola em Mendoza requer um investimento considerável, uma área inicial de 5 a 10 hectares e um foco em qualidade e diferenciação.

 O processo, da uva ao mercado, é artesanal e controlado, e os lucros futuros dependem do posicionamento alcançado e da eficiência na gestão. Sem dúvidas, é um dos melhores investimentos que atualmente estão em alta, tanto na sua comercialização quanto no turismo.


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Saudações,
Maria Eugenia

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Este artigo foi escrito por Maria Eugenia para a Traveossa. Todos os direitos reservados.
Visite seu perfil no Instagram aqui: @denmoza.ecolodge.
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